Consolidação de crédito: uma boa opção de poupança?
21.12.2023Com esta solução é possível juntar vários créditos e poupar com taxas de juro mais acessíveis e prazos de pagamento mais alargados.
O crédito consolidado tem sido uma solução cada vez mais utilizada pelas famílias portuguesas para pouparem, todos os meses, com os seus créditos. Esta opção financeira permite juntar vários créditos num contrato único, com melhores condições, refletidas numa prestação mensal de valor mais baixo.
Ao consolidar, poderá ainda diminuir o risco de incumprimento com a banca e obter uma poupança mensal significativa. Apesar de consolidar créditos não resolver o problema do endividamento, permite às famílias pouparem numa época marcada pela inflação e altas taxas de juro, com a quebra da economia europeia.
Se está a rever os seus encargos e tem vários créditos, como um crédito automóvel, cartões de crédito e outros créditos ao consumo, a consolidação vai permitir equilibrar o seu orçamento familiar, acabar com as suas dívidas e, na maioria dos casos, dar-lhe uma margem para criar uma poupança.
COMO FUNCIONA O CRÉDITO CONSOLIDADO
Esta solução permite que uma entidade financeira compre as dívidas remanescentes às restantes entidades, para depois estabelecer um novo contrato com o somatório de todas as dívidas. A taxa de juro do crédito consolidado é, em regra, mais baixa do que a média das taxas de juro de outros créditos. Razão pela qual pode vir a poupar até 60% do valor total das mensalidades e, assim, gerar poupança.
Escolha uma entidade que proteja os seus interesses e que assegure as melhores condições para o seu caso. E tenha atenção às burlas. Nunca faça nenhum pagamento antecipado pela análise do seu caso. Peça ajuda especializada aos intermediários de crédito da MAXFINANCE, que garante uma maior facilidade de aprovação, simplificação e segurança no acompanhamento de todo o processo.
CRITÉRIOS DE LEGIBILIDADE
Para aceder a um crédito consolidado, deve ter a certeza de que não está em incumprimento. Caso tenha falhado o pagamento de uma, ou mais, prestações dos créditos que tem, o seu nome vai constar da chamada “lista negra” do Banco de Portugal. Outras das condições base é ter, pelo menos, dois financiamentos, além do crédito habitação, assim estar numa situação profissional estável.
Caso esteja numa situação de desemprego ou com mais despesas do que receitas, o que faz com que tenha uma taxa de esforço alta, o pedido de crédito consolidado pode ser recusado. Os bancos vão considerá-lo um cliente de risco. Ainda assim, para avançar com o processo, o banco pode solicitar-lhe algumas garantias, como um fiador, ou que faça um crédito consolidado com hipoteca.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Se tem vários créditos, a consolidação pode ser a solução para não falhar o pagamento de nenhum deles. Ao fazer esta consolidação ficará a pagar um único crédito, a um único banco. Ficará a pagar apenas uma prestação mensal e o prazo aumenta substancialmente, para além de ser mais fácil a respetiva gestão. Ao nível de vantagens, o risco de incumprimento dos diferentes créditos diminui e a probabilidade de falhar o pagamento é menos elevada.
Se o cliente avançar com uma consolidação de créditos ao consumo, como créditos pessoais ou cartões de crédito, os prazos de pagamento podem ser alargados até aos 10 anos. Já se o cliente juntar outras dívidas ao seu crédito habitação, os prazos podem chegar a um máximo de 40 anos. No entanto, se o crédito consolidado for um crédito pessoal, o prazo não será muito alargado. Os créditos pessoais, embora de valor mais baixo, por serem de prazo mais curto, são aqueles que têm muitas vezes um peso maior nas responsabilidades financeiras. Quanto aos créditos ao consumo, se a taxa de juro for variável não sofre penalizações, mas se for fixa pode ir até 0,5% do valor amortizado, ou até 0,25% se for o último ano de contrato.
No caso do crédito habitação, esta comissão pode ir até 0,5% do valor amortizado se tiver uma taxa de juro variável, e até 2% se for uma taxa de juro fixa. No entanto, tenha em atenção que em relação a créditos habitação com uma taxa variável, até dezembro de 2023 está em vigor um novo decreto-lei que determina a dispensa da comissão de reembolso antecipado. Apesar das taxas de juro serem mais atrativas a curto prazo, ao aumentar o prazo de reembolso pagará mais juros pelos créditos a longo prazo. Para além disso, deverá ter em conta que aderir a esta solução implica amortizar as suas dívidas originais, o que poderá ter custos com comissões de reembolso antecipado e custos de natureza legal relativos ao novo contrato de crédito.