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Aniversário do Tetris: 6 jogos que desenvolvem o pensamento matemático ou financeiro

06.06.2022
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No dia que se celebra o 38.º aniversário do Tetris, apresentamos-lhe alguns jogos que podem contribuir para raciocinar com rapidez e a aprender a gerir o dinheiro.


No final da leitura deste artigo, ficará a conhecer alguns jogos que permitem a miúdos e graúdos, a brincar aprender a gerir um bem escasso: o dinheiro. Escolhemos jogos eletrónicos, mas também, na maioria dos casos, pelos jogos de tabuleiro com alguma componente de literacia financeira.

Mas, comecemos pelo mote do artigo. O aniversário do Tetris.

A história do Tetris

O Tetris nasceu a 6 de junho de 1984 e viria, em pouco tempo, a tornar-se num caso de sucesso entre pessoas de todas as idades. O jogo foi desenvolvido pelo programador Alexey Pajitnov que, longe de imaginar criar um jogo icónico, pretendia apenas testar as capacidades de computação dos computadores no Centro de Computação da Academia de Ciências da Rússia. Em 1986, os direitos do jogo foram adquiridos por Hank Rogers que fundou a Tetris Holding. A partir daí o jogo espalhou-se por todo o mundo e ainda hoje é jogado por muitos milhares de pessoas em todo o mundo.

O nome Tetris tem inspiração no prefixo grego tetra que significa quatro. Todas as sete peças têm quatro blocos. A brincar ganha-se agilidade para colocar as peças no sítio certo. E mais… quem joga Tetris consegue colocar muito mais coisas no porta-bagagem do carro. Pelo menos dizem-no.

Monopólio: levar os outros à falência

O Monopólio é um dos jogos mais populares do mundo. Não obstante ter uma mecânica ultrapassada, em muito, pelos jogos de nova geração, este clássico de compra e venda de propriedades entretém famílias há décadas.

 O objetivo principal é tornar-se monopolista e levar os adversários à falência. As decisões passam por comprar ou não as propriedades (ruas, bairros, casas, hotéis, companhias de água, eletricidade, estações de caminhos de ferro) e depois cobrar a renda a quem por lá passa. O jogo tem uma componente de sorte substancial o que dificulta a real tomada de decisões. Ainda assim, permite compreender que é necessário gerir um orçamento limitado e investir para ter retorno.

MoneyLab – O Jogo: educação financeira divertida

O MoneyLab – O Jogo foi lançado há menos de um ano, por ocasião do Dia Mundial da Poupança. Este jogo combina conhecimento e diversão focada na educação financeira

O jogo resulta de uma parceria entre o laboratório de educação financeira com esse nome e a empresa de brinquedos didáticos Science4You, e tem o objetivo de estimular a literacia financeiras das crianças, jovens e adultos.

Muito mais completo que o Monopólio, que só contempla as decisões de investimento, o jogo ensina a tomar decisões de consumo, poupança e investimento. Incentiva à tomada de decisões financeiramente mais inteligentes e ensina finanças pessoais enquanto todos se divertem. Tal como na vida, tendo de ultrapassar alguns obstáculos.

O Jogo da Vida: a replicar obstáculos da vida há 160 anos

O Jogo da Vida foi criado há aproximadamente 160 anos, por Milton Bradley. É um jogo de tabuleiro básico que educa e diverte famílias ao replicar as reviravoltas imprevisíveis e incontornáveis da vida real. Atualmente existe uma versão eletrónica que combina o jogo clássico com um sistema de cartões digitais interativos

Os jogadores vão passando pelas diferentes fases da vida e terão de balancear os prós e contras das decisões sobre a faculdade, a carreira, o salário, o casamento, os filhos e a compra de uma casa. Os movimentos financeiros realizados durante o jogo têm impacto no património líquido de cada jogador na reforma.

Os jogadores irão compreender os efeitos da educação e da escolha da carreira nas suas receitas e lidarão com as consequências de perder o emprego, ter um filho ou ser processado. O pagamento do carro e da hipoteca, os impostos e a dívida também têm o seu papel.

Paga e Cala: O mês é curto para tanta diversão

Outro clássico é o Paga e Cala, da Majora. Neste jogo os jogadores recebem contas e têm de as pagar. Segundo a editora, neste jogo frenético, os jogadores terão boas oportunidades quer para ganhar quer para gastar dinheiro.

Num tabuleiro que representa os dias de um mês, os jogadores têm diversas contas e despesas a pagar, podendo ainda fazer acordos sobre a propriedade e ganhar dinheiro. No final de cada mês (ronda) os jogadores recebem um ordenado, igual para todos, com o qual devem pagar todas as contas pendentes. É então que têm de pagar os pendentes e contrair um empréstimo se necessário.

A Majora recuperou este jogo com todos os desafios que os 30 dias do mês para oferecer, com muito humor para os superar. Vence quem tiver mais dinheiro (ou menos dívida) após o número de rondas decidido no início do jogo. Mais um jogo para aprender a gerir recursos limitados.

SimCity: administrar uma cidade e os caprichos dos munícipes

Para terminar, escolhemos um jogo recomendável para qualquer pessoa que tenha como vocação a administração pública local. O SimCity é um jogo, com múltiplas edições, que simula a construção e administração de uma cidade.

As cidades inspiram-se nas cidades estadunidenses e nos aspetos culturais e legais dos séculos XX e XXI. O jogo não tem fim. Mesmo que ocupe a totalidade do mapa ou passem anos. No entanto o jogador pode optar por cenários onde deve administrar uma cidade para resolver determinados problemas com um tempo limite para o fazer.

Da autoria de Will Wright foi publicado pela inicialmente pela Maxis, hoje parte integrante da Electronic Arts.

Dito isto, desde o orçamento familiar, à tomada de decisões sobre o futuro, à rapidez de raciocínio, à capacidade de planeamento, tudo são competências que podem ser desenvolvidas com a ajuda dos jogos de tabuleiro para jogar em família, ou dos jogos eletrónicos para jogar sozinho.

Caso tenha dúvidas sobre decisões como comprar ou arrendar, pedir crédito ou planear o futuro, peça ajuda aos franchisados da MaxFinance têm as competências ideias para o ajudar a tomar a decisão certa.

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