5 dicas para a rentrée das finanças pessoais
19.08.2022Reorganize as finanças pessoais na rentrée e crie objetivos de longo prazo.
As férias de verão estão a acabar. Em breve os mais jovens voltam à escola e os adultos às rotinas. Provavelmente, nos meses do estio os gastos foram mais elevados que o habitual. Para ajudar a reequilibrar as suas finanças e orçamento mensal, recolhemos algumas dicas para si.
Para ter as finanças pessoais equilibradas, é fundamental saber como estão no dia de hoje e definir objetivos para se manter em terreno positivo e para multiplicar o seu dinheiro.
Para cumprir o seu orçamento ao longo do ano importa, se ainda não o fez, fazê-lo. Leia algumas dicas que o ajudam a construir um orçamento familiar. Especialistas em finanças pessoais defendem que o sucesso financeiro de cada um requer planeamento incluindo um pouco de otimismo e de investimento estratégico.
No final da leitura deste artigo ficará a par de algumas sugestões para se reorganizar no reinício das rotinas, mas também para planear um futuro financeiramente saudável.
1. Monitorize as suas receitas e despesas
É difícil, se não impossível, ter noção de que se está a tomar as decisões certas em relação ao dinheiro se não acompanhar as receitas e despesas. No momento em que se começa a fazê-lo, com um orçamento, muitos ficam surpreendidos com o montante gasto em determinadas coisas, como por exemplo, no supermercado.
Muitos têm mais do que uma conta bancária algo que se tornou ainda mais comum com os novos métodos de pagamento introduzidos pelas Fintech. A solução é fazer um orçamento e acompanhá-lo regularmente. Consoante o caso pode ser diária, semanal, mensalmente ou com qualquer outra frequência. Basta uma folha de cálculo como o Excel (ou até mesmo uma folha de papel) para somar as suas receitas e despesas. Sugerimos que procure modelos na Internet, o Excel tem alguns.
2. Distribuir os ovos por vários cestos
Depois do orçamento feito e dos objetivos definidos, é fundamental não colocar todos os ovos no mesmo cesto.
Só para dar alguns exemplos, os seus objetivos podem ser:
- Viajar e conhecer o mundo;
- Reformar-se mais cedo;
- Criar o próprio negócio;
- Comprar uma casa ou um carro;
- Estudar ao longo da vida;
- Ter uma família grande;
É o mesmo que dizer que, seja qual for a sua estratégia de poupança/investimento, deverá diversificar. Desde modo se um dos cestos se destruir os outros poderão compensar o prejuízo. É preciso cuidar dos cestos e verificar o que se passa regularmente. Sempre que possível reforce as poupanças de modo automático, por exemplo com transferências programadas. O dinheiro em poupanças ou investido está a crescer? Em suma, estar de olho no seu dinheiro.
Pode distribuir o seu dinheiro por:
- Contas à ordem e a prazo;
- Planos Poupança Reforma;
- Ações;
- Obrigações;
- Certificados de Aforro ou do Tesouro;
- Criptomoedas;
- Imobiliário de investimento;
- Seguros de vida, saúde;
Atenção: Não procrastine o início da poupança. Mesmo que ganhe pouco, ponha de parte (pague-se a si mesmo em primeiro lugar) uma pequena percentagem das suas receitas. 5 euros? 10 euros por mês? São 60 ou 120 euros num ano.
3. Tirar partido do tempo que tem pela frente
Todos temos ao nosso dispor (mais ou menos) tempo que devemos aproveitar da melhor forma possível. Quanto mais jovem for maior a possibilidade de multiplicar o seu dinheiro em planos de longo prazo. Para cada etapa da vida, as melhores soluções vão-se alterando. Os mais jovens, e consoante o risco que pretendem aceitar, podem optar por opções com retribuições incrementais. No caso da poupança, escolher soluções com juros compostos – como contas a prazo ou certificados de aforro. Caso a opção seja o investimento mais arriscado pode tirar partido de ações com um histórico de crescimento elevado a longo prazo, ganhando mais do que numa simples poupança, mas estar disposto a perder algo pelo caminho.
Os mais velhos terão de optar por soluções eventualmente de mais curto prazo ou do imobiliário de investimento, recebendo por exemplo rendas ou vendendo com lucro. Naturalmente estas são apenas algumas sugestões que quanto mais cedo puser em prática, maiores frutos poderão dar.
Dedique meia-hora por semana a explorar os temas de literacia financeira. Por mais que se saiba, há sempre algo mais a aprender.
Tome nota: Além dos objetivos específicos que possa ter, tenha em conta que deve criar um fundo de emergência equivalente a seis a 12 meses das suas despesas essenciais. Estabeleça pequenos objetivos (um mês de cada vez) para não desmotivar.
4. Aproveitar as competências
Todos temos competências formais ou informais que nos permitem multiplicar o valor das nossas poupanças e investimento. Fundamental é trabalhar de forma inteligente e não duramente. Além dos tradicionais empregos que as gerações anteriores aspiravam, hoje há uma panóplia de opções que passam por trabalhar em regime freelance, criar startups, colaborar com empresas e empreendedores, partilhar conhecimento em conferências e seminários.
Cada um tem o seu perfil, o importante é tirar o melhor partido dessas competências. Atualmente, as empresas, em particular as de maior dimensão, estão a optar por trabalhadores com mais competências sociais e redes de contactos do que por trabalhadores com maiores competências formais, mas com comportamentos menos amigáveis.
Sugestão: diversifique também as fontes de receitas. Além dos juros ou dos resultados em investimentos financeiros, invista noutros negócios, arrende espaços que tem desocupados (por exemplo um lugar de garagem que não utiliza), crie um negócio próprio ou invista noutros negócios locais.
5. Ter confiança nos objetivos traçados
Sejam quais forem os seus objetivos financeiros, importa que esteja confiante. Pense grande e dê pequenos passos para os atingir. Faça um orçamento, monitorize-o, crie os objetivos financeiros e viva de acordo com esse plano. Por exemplo, se quer perder peso e, em vez de fazer exercício e de comer alimentos saudáveis, opta por hambúrgueres com batatas fritas está a autossabotar-se. O mesmo se passa com o dinheiro. Se pretende poupar determinado valor durante um tempo definido, mas não faz nada para cumprir esse objetivo ou, pior, desperdiça dinheiro em bens e serviços supérfluos, em lugar de reforçar a poupança, está a afastar-se do seu objetivo.
Conhece o método SMART? É o acrónimo para Specific, Measurable, Achievable, Relevant and Time-bound. Ou seja, é necessário criar limites para a sua poupança que sejam: específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido, segundo as ideias defendidas pelo consultor estratégico Peter Drucker.
Um exemplo de um objetivo realista é acabar com valor em dívida do cartão de crédito. Imagine que deve 2000 euros. É um objetivo concreto. Este valor é mensurável e pode acompanhar facilmente a redução da dívida. É alcançável pois poderá pagar mais que o mínimo durante algum tempo e até poderá pagar mais se receber algum extra. É relevante, já que acabará com um crédito no prazo definido que poderá ser de 10 ou 12 meses.
Terminado este objetivo, pode criar outro, outro e outro. Com um plano definido e realista para não desmotivar.
Em suma:
- Defina os seus grandes objetivos financeiros;
- Crie e mantenha atualizado o orçamento familiar;
- Acompanhe o estado dos seus objetivos;
- Determine o que precisa prescindir para chegar onde quer;
- Esteja consciente de que vão surgir obstáculos;
- Crie objetivos utilizando o método SMART para os atingir gradualmente.
Dito isto, leia os artigos que preparámos para si para saber mais sobre como poupar, investir e, claro, comprar a sua nova casa com as melhores condições financeiras possíveis, graças ao trabalho dos intermediários de crédito da MaxFinance. Trabalhamos para conseguir encontrar as melhores condições de crédito junto das entidades bancárias.